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Portas abertas

  • Marcelo Taveira
  • 23 de nov. de 2016
  • 1 min de leitura

O que passou, passou. Não volta mais. Nem hoje, nem amanhã. Não adianta insistir, não vai voltar.

Mas, tem horas que o passado volta forte em nossa vida, seja na presença física de alguém que fez parte do passado ou apenas martelando nossa mente.

Vejo algumas pessoas postando, “Se o passado chamar de volta, não dê ouvido, ele não tem nada de novo para dizer”. E a pergunta que me vem, sempre é: Será? Será que aprendi tudo o que tinha pra aprender com aquilo que se passou? Será que aquela pessoa que passou pela minha vida e me fez aprender tanto com ela e/ou com as atitudes dela, me ensinou tudo o que eu poderia extrair? Será?

Nenhuma porta deve ser fechada definitivamente até que a sala esteja verdadeiramente vazia.

O passado, às vezes, tem tanta coisa pra dizer que seria ignorância não ouvir por mero orgulho ou mágoa.

Esses dias atrás o passado falou comigo, a porta não estava fechada porque eu achei que ainda tinha alguém lá dentro. Eu tive que ouvi-lo pra entender que a sala já estava vazia fazia muito tempo e que finalmente era hora de selar definitivamente aquela porta.

Quando você se recusa a “conversar” com seu passado, mesmo que seja internamente, demonstra que você tem medo do que pode ouvir e viver com medo do passado não fará nenhum futuro feliz. O presente é só uma ponte entre o que você viveu no passado com os aprendizados obtidos para o futuro. A gente tem medo de tanta coisa na vida, porque ter medo da história que nós mesmos escrevemos?


 
 
 

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